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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A importância do Gir no Brasil

Uso do Gir Leiteiro em Cruzamentos
O gir leiteiro é a raça preferida pelos criadores para cruzamentos com as raças européias especializadas, principalmente a holandesa, na formação do mais comum mestiço leiteiro brasileiro, conhecido como o girolando.

Produtividade Leiteira do Gir
As tentativas de seleção do Gir acabaram modelando dois tipos distintos na raça, separando-a nos tipos mais ideais para a carne ou o leite, gerando diferentes aptidões de produção. Os selecionadores do gir leiteiro, por exemplo, privilegiam o leite, enquanto que para o gir de corte privilegiam as características raciais.
Quando sob controle oficial, o gir leiteiro apresenta uma produção média de 3.233 kg, muito acima da média geral do rebanho leiteiro nacional. O controle oficial realizado pela ABCZ aponta uma evolução considerável das produções. Do seu início na década de 60 até o ano de 1977 houve um aumento de 1.148 kg nas lactações. Onze anos mais tarde verificou-se um aumento de 21 kg comparado com 1977. Entre os anos de 1988 e 1998 houve aumento de 410 kg na média das vacas em produção. O potencial produtivo para leite do Gir fica evidente com o aparecimento de animais com lactações chegando a 17.000 kg e produção de próxima dos 50 kg/dia. É claro que produções tão altas só são atingidas com muito investimento em alimentação, como forte suplementação.

O Melhoramento Genético da Raça
O melhoramento genético animal vem alcançando resultados de grande relevância no Brasil e de forma rápida. O futuro da pecuária brasileira, com base nas raças zebuínas, é inquestionável, uma vez que o zebu envolve raças de extrema importância na estruturação genética do rebanho nacional, destacando-se aí os rebanhos de elite, os quais vêm alimentando o interesse mundial na qualidade de todo esse material genético. Prova disso é o sucesso obtido pelo nelore brasileiro no mundo, o qual vem sendo seguido pelo gir, que tem sido procurado por criadores e selecionadores do mundo todo. Em conformidade com isso, o melhoramento genético animal vem se modernizando aceleradamente no Brasil.
O mercado exige cada vez mais qualidade genética, baseada em informações técnicas seguras. São muitos os programas de melhoramento com técnicas modernas de avaliação genética da funcionalidade, e não da “forma” do animal. Essa funcionalidade é que tem determinado a valorização de reprodutores, sêmen e embriões do gir.

Fonte: Textos da internet
Imagem: ABCGIL - www.girleiteiro.org.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Uma raça forte e diferenciada

O GIR LEITEIRO
 

A origem da raça

A raça gir leiteiro originou-se na região das montanhas de Gir, Península de Kathawar, na Índia, não se sabe ao certo quando. As raças zebuínas começaram a chegar no Brasil por volta do século XVII até os anos 1960; em relação ao Gir, é provável que tenha chegado no país por volta de 1906. Em princípio foram importados animais do norte da África, região do rio Nilo, depois da África Ocidental (Como Senegal e Guiné) e, só depois de algum tempo, finalmente as linhagens da Índia. Um dos pioneiros na empreitada de trazer para o Brasil as raças indianas foi o criador Teófilo de Godoy, que visitou a Índia entre os anos de 1893 e 1906, o que acabou por incentivar e encorajar outros criadores.

As Características da Raça

Originalmente composto por animais de porte menor e com dupla aptidão, nenhuma delas especializada, o Gir no Brasil tem sido adaptado para maior produção de leite (Gir Leiteiro), funcionalidade natural da raça. Há ainda outra vertente que seleciona os animais mais voltados para a caracterização racial e produção de carne e tipo.

Todos os animais da raça gir produzem leite, mas o gir leiteiro está em freqüente processo de aperfeiçoamento em várias gerações, tendo suas produções aferidas oficialmente, o que permite selecionar os animais pelo seu desempenho produtivo real, não por estimativas na base da suposição. O que realmente determina o valor de um animal é o conhecimento da produção de sua linhagem (bisavós, avós, pais, irmãos e filhos).

Os atuais níveis de produção do gir leiteiro apresentam volumes mais que adequados para o clima brasileiro e condições de manejo do rebanho, com genética variada o suficiente para sustentar os programas de seleção com vista no melhoramento. O gir leiteito apresenta percentagem de gordura considerada alta comparada com raças mais especializadas (em torno de 5%).

O gir apresenta grande persistência na lactação com muitos animais produzindo leite muito além de 305 dias. A produtividade média do gir leiteiro (3.233 kg) possibilita manter sua produtividade apoiada apenas com pastejo bem manejado. Mesmo em períodos de seca, desde que atendidas suas exigências nutricionais, o gir não costuma apresentar quebra de produção. É uma raça extremamente dócil, de boa índole e lida fácil, o que facilita muito até mesmo o esquema de criação confinada.

O gir se adapta muito bem à ordenha, mesmo aquelas mais rústicas e tradicionais, além da utilização dos mais modernos equipamentos de ordenha.

Por conta do seu metabolismo, índice de ingestão de alimentos mais baixo, o gir leiteiro pode expressar seu potencial produtivo com menos alimento, em relação às raças taurinas, não exigindo alta taxa de reposição alimentar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Linhagem desconhecida


Touro Orizona

Origem desconhecida, pela coloração da pelagem (chita), pode ser que tenha sangue Krishna.






Mas um excelente touro de serviço mostrando boa capacidade na produção de leite de suas filhas girolando.




Foto tirada em 2007.