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quarta-feira, 3 de maio de 2023

CAVALEIRO DAS AMÉRICAS

Uma jornada, um sonho!

Dez países, 16.000 quilômetros, um homem, três cavalos. Uma aventura pra poucos.

Em Cavaleiro das Américas, o brasileiro Filipe Masetti Leite narra sua primeira grande jornada pelas Américas do Norte, Central e do Sul no lombo de seus fiéis amigos Bruiser, Fenchie e Dude. Uma aventura cheia de surpresas, incertezas, perseverança e coragem, muita coragem, passando por belas paisagens, mas também por lugares perigosos, violentos e inóspitos.

Se você gosta de uma aventura real e documentada, se gosta de cavalos, cowboys, mas não só isso, se gosta de experiências sobre o comportamento humano, conquista de sonhos, superação de obstáculos e boas histórias de vida, esse livro vai te agradar, numa leitura fácil, agradável e empolgante.

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segunda-feira, 1 de junho de 2020





Tenha controle total do seu rebanho



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Implantação de Creep Feeding em fazendas de gado de corte



Aumente o peso à desmama dos bezerros


A técnica de suplementação alimentar de bezerros de corte denominada de Creep Feeding contribui de forma significativa para aumentar o peso à desmama, reduzir os casos de enfermidades e de uso de medicamentos nos bezerros, além de reduzir a mortalidade. Uma pecuária moderna não pode abrir mão da melhoria nos índices econômicas na produção da cria.

 

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Motivos para você realizar este curso

·         Aprender sobre as características do trato gastrointestinal de bovinos

·         Aprender sobre como ocorre o desenvolvimento do rúmen em bezerros de corte

·         Aprender sobre como o creep feeding pode melhorar sua produção de bezerros

·         Saber quais as vantagens e desvantagens da adoção do creep feeding

·         Saber se sua propriedade está em condições de implantar a técnica e como dimensionar este sistema

·         Ter acesso aos resultados de pesquisa sobre o uso da técnica de creep feeding

 

Conteúdo do Curso


O que será abordado em cada capítulo?
1)  Os ruminantes
§   Os herbívoros ruminantes e a cadeia alimentar

§   Características peculiares dos ruminantes
§   Diferenças entre herbívoros ruminantes e herbívoros não ruminantes
§   Características do sistema digestório do ruminante
§   Diferenças no trato digestório de omnívoros, herbívoros ruminantes e herbívoros não ruminantes



2)     Desenvolvimento do rúmen

·      O trato digestório do ruminante jovem
·      Limitações em relação ao processo digestivo: enzimas e alimentos
·      Como se dá o desenvolvimento do rúmen
·      Como ocorre a inoculação microbiana
·      A importância da água de boa qualidade no desenvolvimento ruminal
·      A importância dos alimentos concentrados e suplementos no desenvolvimento ruminal


3)  A técnica creep feeding

ü O que é o creep feeding

ü Características de um bom alimento para bezerros
ü Tipos básicos de suplemento
ü Fatores que afetam o desenvolvimento de bezerros de corte
ü Quais os objetivos da prática do creep feeding
ü Fatores que afetam o consumo dos suplementos usados no creep feeding
ü Teores de energia e proteína em suplementos de creep feeding
ü Fatores a considerar na implantação da técnica
ü Especificações técnicas para a praça de alimentação exclusiva dos bezerros


4) Resultados técnicos e econômicos
*      
ü Resultados de pesquisa


ü Exigências de bezerros ao pé da vaca para diferentes pesos ao desmame
ü Consumo de suplementos com limitador de consumo e sem limitador
ü Ganho de peso em diferentes situações de creep feeding
ü A importância da conversão alimentar do suplemento no resultado econômico
A variabilidade do consumo

O mais completo curso de creep feeding do Brasil

A seguir alguns dos recursos disponíveis ao aluno

Video aulas disponíveis 24 horas


Tutoria e suporte diário

Slides das aulas em PDF

12 meses de acesso ao curso

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

A importância de um bom manejo de solo

Um bom produtor rural seja na pecuária ou na agricultura é aquele que consegue produzir de forma eficiente utilizando todos os nutrientes existentes no solo e garantindo seu ciclo natural ano após ano. O solo é um componente básico para grande parte das atividades agropecuárias e seu manejo e conservação são fundamentais o desenvolvimento de qualquer cultura.
Nas últimas décadas, no entanto, no Brasil grandes extensões de áreas apresentam sinais evidentes de degradação e empobrecimento de seus solos. O uso intensivo, o desmatamento descontrolado, as ultrapassadas práticas de queimadas além dos fatores climáticos como secas severas contribuem para esse panorama de degradação.
Por outro lado, a ciência vem disponibilizando diversas ações de manejo e conservação do solo as quais podem e devem ser praticadas pelos produtores para garantir o ciclo químico e biológico de suas terras. Já se sabe atualmente que a conservação dos solos é muito mais barata e eficiente que sua recuperação depois de degradada. Nessa linha de raciocínio é importante pensar que o manejo adequado que busque a conservação do solo garante economia e resulta numa maior produtividade para o produtor rural, seja ele produtor de commodities, agricultura familiar ou pecuarista, diga-se “produtor de pasto”.
É fundamental a adoção de medidas que garantam a preservação e o cenário ideal para isso seria a propriedade rural estabelecer um programa contínuo de processo produtivo sem danificar o meio ambiente. Ao contrário do que se pensa num primeiro momento, isso é possível para qualquer nível de produtor e ainda, é exigido pela legislação ambiental, o que pede um adendo ao assunto: lembrar que atualmente quase todas as linhas de crédito disponíveis para a produção agropecuária incluem exigências ambientais como registro atualizado no CAR – Cadastro Ambiental Rural, e suas implicações como regularidade das Reservas Legais e da Áreas de Proteção Permanente – APP’s, como as nascentes, cursos d’água e encostas de morro por exemplo.
Respeitar as características dos recursos naturais é fundamental, pois são eles, aliados a práticas de conservação e manutenção que proporcionam alta produtividade e ainda a garantia da fertilidade para os ciclos futuros.
Vários são os fatores que podem degradar o solo como a utilização de técnicas inadequadas de utilização da terras como o desmatamento, a monocultura repetitiva, os quais trazem associadamente a possibilidade de erosão, aumento da salinidade do solo e até processos de desertificação, como já se observa em trechos do Cerrado e da Caatinga no Brasil. No Brasil o fator mais importante ainda continua sendo a ausência da prática de conservação tanto do solo quanto da água, uma vez que durante muito tempo foi prática comum desmatar para formar pastagens, as quais ficavam sem manejo por décadas, assim como avançar sobre os mananciais.
Fonte: Sitio Vale da Seriema.
Mas é importante saber que há possibilidade de recuperação para tudo, tecnologia pra isso não falta, e com condições de aplicação para qualquer produtor em qualquer parte do país, mas que precisam de conhecimento da área, desprendimento e boa vontade.

Principais técnicas de manejo do solo
O primeiro passo para a execução de qualquer técnica de manejo e conservação solo é o planejamento, compreendendo que a utilização de cada técnica conhecida deve ser ajustada ao potencial produtivo de cada região, propriedade ou mesmo da atividade. Ou seja, para a escolha da técnica adequada é preciso levar em consideração as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e sua utilização, as pressões que esse solo sofrerá.
São várias as técnicas existentes que podem aumentar e manter a potencialidade produtiva dos solos, mas todas elas envolvendo o controle de erosão. Algumas das mais simples são o chamado Preparo convencional no qual a camada do solo é invertida, com a utilização do arado, processo recomendado apenas quando poucas características na superfície do solo precisam ser reparadas. Muito parecido com o Preparo mínimo quando é utilizado um implemento revolvendo minimamente os resíduos deixados no solo pela rotação de cultura anterior, havendo o mínimo de intervenção para o próximo cultivo. No Plantio direto as sementes são espalhadas por uma semeadora diretamente em cima da palhada restante do cultivo anterior, que foi mantida para proteger o solo e aumentar a matéria orgânica disponível, é um pouco diferente do Plantio semi direto que mesmo muito semelhante à técnica anterior, a realização da semeadura na superfície ocorre com poucos resíduos dos cultivos anteriores. 
Portanto, não é prudente protelar a conservação do solo, os benefícios como visto, são inúmeros e são vantajosos para todo mundo, seja para o consumidor, o meio ambiente e para o produtor que é o primeiro a se beneficiar. 
Aos primeiros sinais de erosão como os sulcos de “trieiros” gado por exemplo, de degradação como o aparecimento de ervas daninha ascenda o alerta, procure um profissional especializado para a realização de um diagnóstico completo da área que foi afetada, que envolva todos os possíveis fatores associados. Um bom trato envolve ainda o terraceamento correto com curvas de nível bem planejadas e bem construídas que vão evitar grandes enxurradas na área e ainda permitir sua infiltração no solo.
Fonte: Sitio Vale da Seriema.
Uma boa adubação é uma das formas mais práticas e simples de melhorar as características de um solo e de corrigi-las quando necessário, o que pode garantir melhor fertilidade do solo, infiltração e retenção de água e equilíbrio de nutrientes.
A rotação de culturas vem sendo utilizada com sucesso, sendo um processo que melhora o aproveitamento da fertilidade do solo pelo aprofundamento diferenciado das raízes e das necessidades diversas de cada cultura que é inserida no projeto, o que melhora a drenagem, garante diversidade biológica e facilita o controle de pragas.
A eliminação total e imediata das queimadas. Mesmo que ainda haja produtores que a consideram de fácil utilização para limpeza de áreas os prejuízos causados por essa prática são imensos a começar pela queima da matéria orgânica, diminuição do nitrogênio que vai diminuir a fertilidade do solo, sem contar no risco de produzir acidentes sérios.
Por fim, mesmo sendo considerada cara, a irrigação é uma técnica cada vez mais empregada para a melhoria da qualidade do plantio, permitindo manter os níveis umidade uniformes durante a maior parte do ano, o que é importante principalmente em áreas do Centro-Oeste e Nordeste brasileiros, tão castigados por longos períodos de seca.
Portanto, como explanado acima, existem diversas técnicas de fácil aplicação para a conservação dos solos, muitas das quais não demandam nem mesmo grande aporte financeiro, ou mesmo, que podem ser aplicadas por partes na propriedade, de forma isolada ou em conjunto.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

OS CUIDADOS NO CONTROLE DE MORCEGOS NA PROPRIEDADE


MORCEGOS
Os morcegos representam aproximadamente 1300 espécies no planeta atualmente segundo os levantamentos mais recentes. Deste universo apenas três espécies se alimentam de sangue (hematófagos), todas ocorrentes na América do Sul, porém apenas uma delas se alimenta regularmente de sangue de outros mamíferos.
Esses animais têm a capacidade de transmissão de doenças para rebanhos como a raiva, causando prejuízos ao produtor e sendo essa, talvez, a maior causa de preconceito da população rural com essa fauna tão importante para o equilíbrio dos ecossistemas. A raiva afeta diretamente o sistema neurológico do animal atacado e pode leva-lo à morte, havendo no Brasil uma estimativa de que a perda chegue a 50 mil cabeças por ano no país, números não oficiais devido à falta de padronização das notificações nas diferentes regiões do território brasileiro.
Além dos hematófagos, existem no Brasil, morcegos que se alimentam de frutas, outros que se alimentam de insetos, os que se alimentam de peixes e ainda os que se alimentar do néctar das flores. Os morcegos são animais fundamentais para o equilíbrio da natureza, pois auxiliam muito na fauna e flora servindo como dispersores de sementes, os quais são fundamentais para a regeneração de florestas, controle de infestações de insetos e outras pragas, polinização cruzada, tão importante para setores da agricultura comercial. No caso dos morcegos hematófagos, há uma importância médica uma vez que é utilizado no estudo de fármacos anticoagulantes e até mesmo de produtos anestésicos.
Portanto, em propriedades onde há problemas com a ocorrência desses animais é importante que ação a ser aplicada para prevenir ataques, sejam criteriosas para que não prejudique os morcegos uma vez que os morcegos em geral exercem um importante papel na polinização e no controle da população de insetos e seu controle feito de forma inadequada pode prejudicar várias espécies independente de sua dieta alimentar. É importante lembrar que assim como qualquer espécie da fauna silvestre, os morcegos são animais protegidos por Lei, a de Proteção à Fauna Nº 5.197 de 1967, a qual foi atualizada e novamente promulgada na Constituição de 1988. Sendo assim, sua caça, perseguição ou destruição é crime previsto em lei federal, havendo ainda versões estaduais em quase todas as unidades da federação.
A atividade de morcegos hematófagos é noturna, e quando acontece durante o dia é um possível indício de que o animal seja portador do vírus da raiva, mesmo não sendo um padrão. Caso o produtor se depare com uma situação dessa natureza deve acionar a vigilância sanitária da sua cidade.

Dicas para evitar ataques de morcegos em bovinos
Nos galpões, paióis, silos, lugares onde geralmente os morcegos se abrigam, uma medida simples e eficaz é trocar algumas telhas que normalmente são de cerâmica ou barro por algumas telhas de material transparente, geralmente de vidro ou acrílico, as quais são encontradas facilmente em lojas de materiais de construção. Essa medida permite maior entrada de luz solar no ambiente, o que naturalmente tende a afugentar os morcegos. Em ambientes onde os animais do rebanho passam a noite como estábulos, cocheiras, galpões, galinheiros, etc, é interessante instalar telas finas, daquelas próprias para insetos.
Há no mercado, com baixo custo e fácil de encontrar, aparelhos que emitem ruídos sonoros, imperceptíveis aos humanos, mas que interferem diretamente no “radar” dos morcegos, provocando desconforto e fazendo assim com que eles se afastem.
Mais uma vez, é importante lembrar que caçar, matar ou causar prejuízos à fauna silvestre é crime, punido no Brasil, com multas e diversos outros mecanismos legais, inclusive prisão, mas principalmente salientar a importância desses animais para um ecossistema equilibrado, o que só traz benefícios para uma propriedade produtiva e moderna.