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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Genética



Melhoria genética assegura lucratividade ao pecuarista
Texto do Diário da Manhã – 17/09/12
Ao dis­correr sobre a ge­né­tica da pre­co­ci­dade se­xual e fer­ti­li­dade em ze­buínos, os ani­mais bo­vinos que do­minam o cri­a­tório bra­si­leiro, o pro­fessor Jo­anir Eler, da Fa­cul­dade de Me­di­cina Ve­te­ri­nária e Zo­o­tecnia da Uni­ver­si­dade de São Paulo, na 2ª Goiás Ge­né­tica, na úl­tima sexta-feira (14), no Au­di­tório Au­gusto Gon­tijo, do Parque Agro­pe­cuário de Goi­ânia, de­fendeu os pro­gramas de na­tu­reza ge­né­tica. 
Se­gundo o mestre de Pi­ras­su­nunga, São Paulo, “esses tra­ba­lhos buscam a pro­du­ti­vi­dade, que res­ponde por 90% de pre­nhez po­si­tiva”, o que re­pre­senta lu­cra­ti­vi­dade para os cri­a­dores. Jo­anir Eler dis­correu sobre o in­ter­valo de partos, dia e idade para esse acon­te­ci­mento. Num pro­grama posto em prá­tica com o res­paldo da Em­brapa, na idade de 12 a 18 meses uma no­vilha entra em pu­ber­dade. 
Uma série de in­for­ma­ções foi re­pas­sada por ele aos par­ti­ci­pantes, um au­di­tório lo­tado. “Os re­sul­tados têm sido po­si­tivos e uma re­pro­du­tiva ex­clu­siva em partos de boa qua­li­dade”, ob­servou. “É pos­sível formar re­banho de ze­buínos pre­coces, fér­teis e pro­du­tivos”, ga­rantiu, tran­qui­li­zando pos­sí­veis dú­vidas de cri­a­dores pre­sentes sobre os pro­gramas de me­lho­ra­mento ge­né­tico.  Abor­dando o tema acerca de provas de ganho em peso, Fábio Luiz Bu­ra­nelo Toral, do De­par­ta­mento de Zo­o­tecnia da Es­cola de Ve­te­ri­nária da Uni­ver­si­dade Fe­deral de Minas Ge­rais, Belo Ho­ri­zonte, disse “trata-se de uma fer­ra­menta para iden­ti­fi­cação de touros jo­vens me­lho­ra­dores e lu­cra­tivos”. Se­gundo ele, a de­manda de touros é cres­cente no País e in­formou que “350 mil tou­ri­nhos en­tram por ano no mer­cado”. Em sua visão, os pro­du­tores dis­põem de um po­ten­cial enorme a ex­plorar. “É uma fer­ra­menta viável, efi­ci­ente e lu­cra­tiva”, as­se­gurou. Os ani­mais, acres­centou o pro­fessor mi­neiro, podem ser cri­ados em re­gime de pasto ou em sis­temas de con­fi­na­mentos. Ele ob­servou, no en­tanto, que os con­fi­na­mentos têm apre­sen­tado me­lhor ganho de peso, con­forme as provas re­a­li­zadas pelo sis­tema com a ava­li­ação da Em­brapa. Adi­antou que a re­ceita foi po­si­tiva.



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